Ação, de acordo com a Polícia Militar, visa a reprimir roubos de carga e conter disputas por territórios
A Polícia Militar faz, nesta quinta-feira, uma operação no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio. A ação, de acordo com a corporação, visa a reprimir roubos de carga e conter disputas por territórios. Equipes do 16º BPM (Olaria), de unidades do Comando de Policiamento de Área (CPA) e do Comando de Operações Especiais (COE) estão nas comunidades Cidade Alta, Parada de Lucas, Vigário Geral, Pica Pau e Cinco Bocas.
Por causa da operação, 15 escolas da rede municipal — três em Cinco Bocas e Pica-pau; quatro em Parada de Lucas e Vigário Geral; e oito na Cidade Alta — e uma da rede estadual suspenderam as aulas. Já As Clínicas da Família (CF) Heitor dos Prazeres, Joãosinho Trinta e os Centros Municipais de Saúde (CMS) Iraci Lopes e José Breves não realizam atividades externas, como visitas domiciliares.
Na última terça-feira, policiais encontraram o apelido do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do tráfico no Complexo de Israel, e a sigla da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) pichados nos muros do 16º BPM e do Centro de Fisiatria e Reabilitação da PM, ambos em Olaria.
Sobre o episódio, a assessoria de imprensa da PM afirmou que as pichações foram vistas por uma equipes do 16º BPM no muro da unidade e do Centro de Fisiatria, Segundo a corporação, o comando da unidade foi avisado e determinou a remoção das inscrições.
A PM afirmou, ainda, que as pichações foram uma reação de criminosos contra a prisão de um dos chefes da principal facção criminosa do estado — que é o CV — realizada por agentes do batalhão de Olaria na localidade do Morro do Quitungo. O Quitungo é uma das regiões que Peixão tentar tomar há meses.
Por Extra — Rio de Janeiro