O relatório da Polícia Federal (PF) referente ao caso da falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 não levou somente em consideração o depoimento do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid para afirmar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria ordenado a inclusão dos dados dele e da filha, Laura Firmo Bolsonaro.
Por causa dessas supostas inserções e falsificações nos cartões de vacina, Bolsonaro e mais 16 pessoas foram indiciadas pela corporação.
No depoimento de Cid citado no documento, assinado pelo delegado Fábio Alvarez Shor, na noite de segunda-feira (18/3), o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirma que o ex-presidente tomou conhecimento de que havia documentos ideologicamente falsos com dados sobre a imunização contra a doença.
O relatório aponta que “os elementos de prova coletados ao longo da presente investigação são convergentes em demonstrar que Jair Messias Bolsonaro agiu com consciência e vontade determinando que seu chefe da Ajudância de Ordens intermediasse a inserção dos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha, Laura Bolsonaro”.
Fonte: Metrópoles – Leonardo Meireles, Manoela Alcântara