Conclusão está em relatório elaborado pela Polícia Federal após solicitações do Ministério Público. Investigadores apontam elo de advogado de Adélio com organização criminosa, mas descartam relação do grupo com atentado ao então candidato à Presidência.
A Polícia Federal reafirmou que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no ataque a Jair Bolsonaro em 2018, descartando o envolvimento de outras pessoas. Em um relatório concluído após nova investigação, a PF recomendou o arquivamento do caso. Adélio, diagnosticado com transtorno delirante, permanece detido desde o incidente. Durante a investigação, novos mandados de busca foram cumpridos, incluindo análise de equipamentos eletrônicos e documentos. A conclusão atendeu a pedidos do Ministério Público Federal, cabendo agora à Justiça decidir sobre o arquivamento do inquérito. Embora um advogado de Adélio tenha sido investigado por suposta ligação com o PCC, não foi encontrada evidência de sua participação no ataque a Bolsonaro. A PF encerrou a investigação sobre o envolvimento do advogado, sugerindo o arquivamento. Nesta terça-feira (11), o advogado foi alvo de uma operação da PF em Minas Gerais, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além da apreensão de um avião ligado ao advogado de Adélio.