PF pede imagens de aeroporto em que Moraes foi hostilizado

Solicitação foi feita pela adidância da corporação em Roma diretamente à polícia italiana; países têm acordo de cooperação

A PF (Polícia Federal) pediu imagens das câmeras de segurança do aeroporto internacional de Roma, depois do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ter sido hostilizado por 3 brasileiros.

A solicitação das imagens foi realizada pela adidância da PF em Roma e encaminhada diretamente à polícia italiana. Os países têm acordo de cooperação internacional. Segundo apurou o Poder360, o processo pode levar alguns dias até que seja concluído.

Alex Zanatta Bignotto, um dos suspeitos de hostilizar Moraes, negou no domingo (16.jul.2023), em depoimento à PF, que tenha proferido ofensas ao magistrado. Segundo apurou o Poder360, Zanatta disse que teve apenas um “encontro fortuito” com o ministro.

A PF também investiga outras duas pessoas envolvidas no caso, que são os sogros de Zanatta: o empresário Roberto Mantovani Filho e sua mulher, Andreia Mantovani. Ao Poder360, Mantovani confirmou que viu Moraes no Aeroporto Internacional de Roma, mas disse que esperaria uma notificação oficial da acusação contra ele e familiares para dar sua versão sobre o episódio. Ele não quis se pronunciar sobre as ofensas verbais nem sobre a suposta agressão física ao filho do ministro.

O CASO

Moraes retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, quando foi hostilizado pelo grupo, segundo a PF.

Os suspeitos teriam xingado o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Roberto Mantovani teria inclusive agredido fisicamente o filho de Moraes com um golpe no rosto, quando ele interveio na discussão em defesa do pai.

Os 3 brasileiros identificados como Roberto Mantovani, Andreia Mantovani e Alex Zanatta desembarcaram na manhã de sábado (15.jul) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF estiveram no local no momento do desembarque. Agora, a corporação apura se houve crime contra honra e ameaça.

Por Caio Vinícius

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