A operação desta sexta busca provas do esquema de ligação clandestina de serviço de TV por assinatura, o popular gatonet, controlado pelo grupo criminoso
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram na manhã de sexta-feira (4) uma operação que mira a milícia chefiada pelo ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso no último dia 24 por envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes.
A operação desta sexta busca provas do esquema de ligação clandestina de serviço de TV por assinatura, o popular gatonet, controlado pelo grupo criminoso de Suel. Agentes foram às ruas nesta sexta para cumprir 7 mandados de busca e apreensão nos bairros de Lins de Vasconcelos, Rocha Miranda e Méier, na Zona Norte do Rio. Segundo a investigação, Suel teria arrendado seus pontos de gatonet quando foi preso pela primeira vez, em 2020.
Suel foi apontado pelo ex-policial Élcio de Queiroz, em sua delação premiada, como cúmplice do ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora. Lessa e Queiroz estavam presos na penitenciária federal, de segurança máxima, em Brasília. Queiroz foi transferido para o presídio da Papuda, também na capital do país, após fechar o acordo de delação premiada. Suel foi transferido para penitenciária federal de Brasília após ser preso, há 10 dias.
Também na delação premiada, feita no início de julho, Élcio de Queiroz afirmou que Lessa e Suel tinham esquema de gatonet em Rocha Miranda, um dos bairros onde ocorre a operação policial desta sexta.