Estudo feito entre 2015 e 2019 aponta pelo menos 13 morbidades associadas à exposição da população a agrotóxicos
Contaminações no ecossistema, alimentos, animais e em humanos – neste último, resultando em doenças crônicas. Esses são os resultados apontados por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sobre os impactos da exposição a agrotóxicos em todo o território de municípios da região Oeste de Mato Grosso, que são conhecidos pelo forte domínio do agronegócio: Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio e Sapezal.
Publicado em agosto, o estudo intitulado Pesquisa participativa com populações expostas aos agrotóxicos em Mato Grosso: aspectos metodológicos e desafios políticos foi realizado entre 2015 e 2019.
Os pesquisadores afirmaram que escolheram esses municípios da bacia hidrográfica do Rio Juruena, pois compõem as bacias do rios Tapajós e Amazonas, responsáveis por banhar 70% do território do estado de Mato Grosso.