PAPO RETO SEM Mi Mi Mi

“MINISTRO DE LULA DERRAPOU NO MACHISMO ESTRUTURAL”


O único ministro preto que ocupava a pasta dos direitos humanos no governo de centro-esquerda presidido por Luís Inácio Lula da Silva, foi demitido por suposto assédio sexual contra a ministra Anielle Franco que ocupa a pasta de igualdade racial.
O caso aconteceu em maio de 2023 em uma reunião ministerial entre as duas pastas. Após 15 meses veio a denúncia de assédio, confirmada pela ONG Metoo Brasil.
Porque o ministro da Casa Civil não interviu antes?
Houve prevaricacão?
A ONG Metoo Brasil com a matriz nos Estados Unidos da América, tentou intervir em uma licitação a seu favor no ministério de Almeida. Ficou arranhado a relação entre o ministério e a ONG.
Almeida e Anielle nas suas formações acadêmicas foram agraciados em projetos da cooperação internacional (Fundação FORD). Essas ONGs geralmente atuam também nos movimentos sociais pinçando militantes para dar formação. Acabam formando quadros que corroboram para frear as iniciativas dos movimentos.
O movimento negro é um bom exemplo. Para entendermos essa política que acaba desarticulando a pressão que poderiam fazer no sistema na tentativa de mudar as políticas liberais implementadas pelos governos. Com isso, a cooperação forja uma classe média preta new liberal.
O presidente lula ao colocar ‘’ as minorias identitárias’’ nos ministérios, deu representatividade a um segmento que está excluído na estrutura de poder.
O ministro Silvio Almeida não vinha tendo um bom desempenho. Já havia rumores da sua demissão. As lideranças negras (artista, intelectuais acadêmicos, intelectuais orgânicos…) não chegaram a um consenso sobre a demissão no ministro.
Houve racismo estrutural?
Até agora parte das lideranças pretas não entenderam a escolha da professora Macalé Evaristo que deixou pendências nas prestações de contas quando esteve à frente da secretaria estadual de educação (2015 e 2016) do Estado de Minas Gerais.
Por Amaury Oliveira

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