Verdão atingiu marca bilionária em outubro, em mês que contou com resultado melhor do que esperado a partir do acordo realizado com a WTorre para encerrar briga no Allianz Parque
O Palmeiras já atingiu R$ 1 bilhão de receitas no ano, após a aprovação do balancete de outubro. Somando os dez meses de 2024, o clube tem arrecadação de R$ 1,045 bilhão. Como ainda restam as avaliações das finanças de novembro e dezembro, o número aumentará.
O superávit acumulado até outubro é de R$ 191 milhões, muito acima dos R$ 4 milhões projetados no orçamento para o mesmo período. As receitas também estão acima dos R$ 687 milhões esperados nos primeiros dez meses do ano.
Os departamentos de futebol profissional, gestão de jogos e marketing estão entre as pastas com resultado acima da previsão orçamentária de 2024. Esta é a primeira vez que o Palmeiras atinge R$ 1 bilhão de receitas num mesmo ano.
Leila Pereira durante partida do Palmeiras no Allianz Parque — Foto: Marcello Zambrana/AGIF
O balancete de outubro fechou com R$ 65,8 milhões de superávit, invertendo a expectativa de déficit de quase R$ 17 milhões no mês.
A principal diferença nas receitas veio em rendas diversas, com R$ 103 milhões (eram esperados apenas R$ 3,3 milhões).
O principal motivo para este aumento foi o acordo com a WTorre para encerrar a disputa jurídica referente ao Allianz Parque. O acerto entrou no balancete com os devidos ajustes contábeis.
Balanço das finanças do Palmeiras acumuladas até o mês de outubro — Foto: Reprodução
De acordo com o balancete, a dívida do Palmeiras com a Crefisa está prestes a terminar: restam apenas R$ 2,7 milhões a pagar. A expectativa é de que o débito seja zerado até dezembro.
Na noite de segunda, o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Verdão aprovou também o orçamento de 2025. O clube calcula que no próximo ano mais uma vez baterá R$ 1 bilhão em receitas.
As principais fontes de receita de outubro foram:
- Rendas diversas: R$ 103,5 milhões
- Publicidade e patrocínio: R$ 10,8 milhões
- Direitos de transmissão: R$ 10,6 milhões
- Sócio-torcedor Avanti: R$ 6,2 milhões
- Arrecadação social: R$ 5,8 milhões
Por Thiago Ferri