Total de pessoas trabalhando no Brasil com carteira assinada alcançou 46,6 milhões, um recorde na série histórica. Nos 17 meses de governo Lula foram criadas 2,54 milhões de vagas
O país criou um milhão de empregos formais (com carteira assinada) de janeiro a maio deste ano. A marca foi alcançada com o saldo positivo, em maio, de 131.811 novos postos formais.
Com isso, o país chegou, entre janeiro e maio deste ano, a um saldo de positivo de 1.088.955 empregos formais. O estoque, ou seja, o total de pessoas trabalhando no Brasil com carteira assinada, alcançou 46,6 milhões, um recorde na série histórica.
O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados relativos a maio do Novo Caged na tarde desta quinta-feira (27). O ministro Luiz Marinho, em coletiva à imprensa, salientou a geração de 2,54 milhões de vagas de trabalho com carteira assinada nos 17 meses de governo.
Em maio, o setor com maior geração de postos de trabalho foi o de Serviços, com saldo de 69.309 vagas, seguido pela Agropecuária (19.836), Construção (18.149), Indústria (18.145) e Comércio (6.375).
Entre os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve uma grande queda na geração de postos (-22.180) em razão das enchentes ocorridas, todos os estados apresentaram saldo positivo.
A maior geração ocorreu em São Paulo, com saldo de 42.355 postos (+0,3%), destaque para serviços (18.781) e agropecuária (14.476). Em seguida, vem Minas Gerais, que teve saldo positivo de 19.340 postos (+0,4%) e o Rio de Janeiro, com geração de 15.627 postos (+0,4%).
Resultados acumulados
No acumulado de janeiro a maio, o emprego ficou positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços registrou o maior crescimento, com saldo de 623.920 postos formais, totalizando 57,3% dos empregos gerados no ano.
O setor de serviços tem como destaque as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que geraram 244.444 postos. Outro destaque são as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com geração de 230.689 postos formais.
O setor da Indústria apresentou saldo de 209.575 postos de trabalho no ano, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (19.388) e fabricação de veículos automotores (19.267). A Construção Civil também foi outro gerador de empregos, com saldo de 159.203 postos. A geração de vagas também foi positiva no Comércio (50.374) e na Agropecuária (45.888).
Entre os estados, São Paulo teve o maior saldo, com criação de 287.968 postos no ano, (+2,4%); Minas Gerais gerou 133.412, (+2,8%), e o Paraná, com 96.019 postos gerados no ano, (+3,1%).
Salários
O valor médio real de admissão em maio foi de R$ 2.132,64, mantendo estabilidade com o valor de abril, que foi de R$ 2.135,94. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 61,20 (+3,0%).