O ministro indicou que os recursos liberados na véspera da votação da reforma tributária eram provenientes de emendas obrigatórias por lei
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou neste domingo (9) que qualquer insinuação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou recursos de emendas em troca de votos no Congresso Nacional é “má-fé”.
A referência foi à notícia de que R$ 5,4 bilhões que já estavam reservados no Orçamento foram liberados na quarta-feira (5), véspera da votação da reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados na quinta (6).
“Insinuar liberação de emendas obrigatórias por LulaOficial c/votações é DESINFORMAÇÃO sobre a Lei OU MÁ FÉ. Tem gente que é os 2. Assista este video e saiba de algo que nem sempre informam: há um calendário prévio, estabelecido em LEI e Portarias do início do ano”, publicou no Twitter.
O vídeo citado é o de uma entrevista, concedida na sexta-feira (7) após reunião com Lula, em que Padilha negou ligação entre a liberação das emendas e a votação na Câmara. “Sabe por que nós tivemos 380 votos? Porque é algo muito importante pro país”, respondeu o ministro na ocasião sobre a pauta.