Regiões mais afetadas são o meio-oeste e parte do planalto norte
O alerta para chuvas persistentes com raios, rajadas de vento e alagamentos permanece durante esta terça-feira (17) em Santa Catarina, principalmente na região do meio-oeste e parte do planalto norte do estado. Mais duas mortes foram causadas pelas chuvas e o total de óbitos chega a seis.
De acordo com a Defesa Civil, nessa segunda-feira (17) o morador do município de Três Barras, Vilmar Xavier, de 41 anos, entrou em casa, durante as chuvas, para retirar o aparelho de ar condicionado e morreu eletrocutado. No município de Calmon, Moacir da Silva, 59 anos, foi atingido por um raio ao sair a cavalo para lidar com o gado.
No município de Timbó, um bebê de 1 ano foi atingido por escombros durante o deslizamento da casa onde morava, mas foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e está fora de risco. Mais quatro mortes causadas pelas chuvas que atingem o estado desde o início do mês de outubro já haviam sido confirmadas pela Defesa Civil.
O número de municípios que registraram alguma ocorrência causada pelos temporais subiu para 145. O município de Rio do Sul, que havia declarado situação de emergência, emitiu novo decreto com declaração de calamidade pública. Outros 125 municípios declararam situação de emergência. O estado contabiliza mais de 24,7 mil pessoas desabrigadas.
Paraná
Nesta quarta-feira (18), a previsão é que o volume de chuvas para Santa Catarina diminua, mas ainda há risco de temporais isolados no grande oeste, principalmente nas áreas de divisa com o Paraná, que também permanece em alerta por causa das fortes chuvas associadas a um centro de baixa pressão e ao avanço de uma frente fria sobre o oceano. O número de municípios que decretaram situação de emergência subiu de nove para 13.
De acordo com a Defesa Civil do estado, 74 municípios foram afetados pelas tempestades desde o início do mês e 829 pessoas estão desabrigadas. O alerta de grande perigo, divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia, está mantido até as 15h desta terça-feira, quando o volume de chuvas deve começar a diminuir.
Por Fabíola Sinimbú – Agência Brasil