A partir de sexta-feira, 1º de novembro, o Pix implementará novas regras para aumentar a segurança do seu uso. Atualmente, 94% dos empreendedores do estado do Rio de Janeiro aceitam essa ferramenta de pagamento. Entretanto, uma pesquisa do Sebrae revela que os principais motivos para a não utilização do Pix incluem receios de fraudes, falta de ativação da chave e ausência de conta bancária.
Marcos Mendes, coordenador de Capitalização e Serviços Financeiros, afirma que as novas normas visam garantir maior segurança nas transferências bancárias. Com as novas barreiras, o acesso aos dados dos usuários será mais difícil, tornando o sistema mais seguro.
Metade dos empreendedores no Rio relatam que o pagamento via Pix representa até 50% do faturamento de suas empresas. Outros 44% afirmam que esse valor pode ultrapassar 50% da receita. Apenas 6% dos entrevistados não têm certeza do percentual recebido por meio da ferramenta. A maioria (65%) dos pagamentos via Pix é recebida na conta PJ da empresa, enquanto 29% vão para a conta pessoal do dono ou sócio, 2% são direcionados à conta de outra pessoa, e 4% utilizam outras formas de recebimento.
As novas regras estipulam que, para dispositivos recém-cadastrados, o limite por transação será de R$ 200, e para celulares ou computadores não cadastrados, o limite diário será de R$ 1.000. Para movimentações maiores, é necessário cadastrar os aparelhos. As instituições financeiras devem adotar medidas de gerenciamento de risco e enviar informativos sobre segurança aos clientes, verificando a cada seis meses o histórico de fraudes na base do Banco Central.