A ministra da Saúde destacou que o presidente Lula não deu ‘sinalização’ de mudança na pasta comandada por ela
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, garantiu em entrevista à GloboNews que está “segura” em meio às alegadas pressões de que o Centrão estaria pressionando o governo a entregar a pasta. O Ministério é responsável por liberar parcela significativa das emendas parlamentares, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem pedido cada vez mais recursos. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a pasta “não está na cota” de nenhum partido.
“Podem existir desejos e pressões, mas eu estou muito segura de trabalhar em prol de um projeto, de uma missão de reconstrução do SUS, e também como parte de um time que é a equipe ministerial do presidente Lula”, declarou a ministra, acrescentando que o presidente Lula não deu ‘sinalização’ de mudança na pasta comandada por ela. “Toda a sinalização do presidente Lula é no sentido de perceber a importância do trabalho realizado pela minha coordenação no Ministério da Saúde”.
O Ministério da Saúde é o maior destinatário das emendas de relator, declaradas inconstitucionais em dezembro do ano passado. No início de maio, o ministério emitiu uma portaria que estabeleceu uma série de prioridades para a liberação desses recursos. Técnicos do órgão afirmam que a normativa foi elaborada com o intuito de manter um controle rigoroso sobre os fundos, evitando flexibilizações indesejadas.
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