NA NAMÍBIA, CHANCELER CHINÊS DESTACA LONGA TRADIÇÃO DE TER A ÁFRICA COMO 1º DESTINO INTERNACIONAL DO ANO

Wang Yi afirmou que a parceria com o continente simboliza a ascensão do Sul Global e o fortalecimento das forças da justiça no cenário internacional

Mantendo uma tradição de 35 anos, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, iniciou o novo ano com uma visita oficial à África, destacando a importância estratégica do continente para a diplomacia chinesa. Durante sua passagem pela Namíbia nesta terça-feira (7), ele se reuniu com o presidente Nangolo Mbumba e a presidente eleita Netumbo Nandi-Ndaitwah, reforçando os laços históricos entre os dois países e o compromisso da China com o desenvolvimento e a revitalização africanos.

Wang Yi sublinhou que a África sempre foi a primeira parada de ministros das Relações Exteriores chineses a cada ano, refletindo uma relação baseada na confiança, apoio mútuo e cooperação. “China e África sempre se entenderam e ajudaram mutuamente, tanto nos anos gloriosos da luta pela independência nacional quanto no caminho comum em busca de benefícios mútuos e desenvolvimento,” afirmou, segundo o Global Times.

O ministro destacou que a parceria com o continente simboliza a ascensão do Sul Global e o fortalecimento das forças da justiça no cenário internacional. Para ele, essa união não apenas salvaguarda os direitos e interesses dos países em desenvolvimento, mas também reflete a tendência histórica e os anseios de 2,8 bilhões de pessoas que vivem na China e na África.

Apoio ao desenvolvimento africano – Wang Yi reiterou o apoio da China ao desenvolvimento econômico da Namíbia e à sua busca por um caminho de revitalização adaptado às condições locais. Segundo ele, a China está disposta a colaborar na transformação das riquezas naturais namibianas em benefícios tangíveis para sua população, ao mesmo tempo que promove o processo de modernização de ambos os países.

Ainda de acordo com o Global Times, Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, reforçou que a África é vista por Pequim como uma “fonte de vitalidade” e um “território de desenvolvimento,” e não como um continente esquecido. Dados do Banco Africano de Desenvolvimento indicam que o crescimento econômico da África deve atingir 3,7% em 2024, superando a média global, com 10 países africanos entre as 20 economias de crescimento mais rápido no mundo.

Por Brasil 247

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