Mesmo no auge da carreira de humorista, nos ‘Trapalhões’, Mussum dizia não ter talentos para atuação.
Antônio Carlos Bernardes Gomes foi um homem de muitos apelidos. Caco, Carlinhos do Reco-Reco, Carlinhos da Mangueira, Pé de Rodo, Mussa, Cabo Fumaça, e, o apelido mais famoso de todos, Mussum.
Nascido na favela Morro da Cachoeirinha, na zona norte do Rio de Janeiro, um dos maiores nomes da TV, do cinema e da música brasileira se tornou ator quase que por acidente. Mesmo no auge da carreira de humorista, nos “Trapalhões”, ele dizia não ter talento para atuação.
O carioca foi parar na TV graças a sua paixão pelo samba, paixão esta que ele escondeu de muitos ao seu redor por um bom tempo, com medo de perder o cargo na Aeronáutica, onde trabalhou durante anos.
O que Mussum não esperava, no entanto, é que sua aparição na telinha lhe levasse ao estrelato.
Com estreia nesta quinta-feira (2), “Mussum, o podcastis” é uma série do g1 em parceria com a Globo Filmes que, em cinco episódios, aprofunda detalhes da vida e da carreira de Mussum, retratado na cinebiografia “Mussum, o filmis”.
Mussum, o multiartista
Mussum é um artista que, como raríssimos outros, estabeleceu uma marca inigualável no imaginário e na cultura do Brasil.
Da carreira de músico com os Originais do Samba ao sucesso estrondoso em “Os Trapalhões”, Antônio Carlos Bernardes Gomes foi uma estrela múltipla. Brilhou na TV, cinema, teatro, passarelas de carnaval, estúdios de música e palcos Brasil afora e adentro.
Mas você sabe como tudo começou? Como um jovem negro e pobre da periferia do Rio de Janeiro se tornou Mussum, um ídolo de várias gerações? Quais foram as intrigas e os problemas que ele enfrentou? Que legado ele deixou?
Por g1