Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, fica no estabelecimento junto com a mãe há pelo menos quatro meses
Rio – Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, que vive com a mãe na loja do McDonald’s, na esquina das ruas Carlos Góis e Ataulfo de Paiva, no Leblon, na Zona Sul do Rio, há pelo menos quatro meses, alega ter sido agredida na noite do último sábado (13). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Em entrevista à coluna F5, da Folha de São Paulo, Bruna contou que uma mulher se sentou para lanchar na mesa ao lado de onde ela e a mãe, Susane Geremia, de 64 anos, estavam. Logo depois, a suspeita teria a xingado, mas ela preferiu não reagir as provocações para não criar mais tumulto. A agressora teria continuado os ataques verbais na calçada e avançou contra a mulher.
“Foi horrível. Corri para a delegacia e registrei a queixa na hora. Agora os policiais pediram as câmeras de várias lojas da rua para as investigações. Não dá mais para ficar aqui. Infelizmente, estou vendo alguns apartamentos mais distantes dessa área que nós queríamos ficar. O que der para fechar, vou fechar. Precisamos sair daqui”, disse.
O caso está sendo investigado pela 14ª DP (Leblon). Segundo a Polícia Civil, os agentes realizam diligências para esclarecer o caso.
Bruna e Susane estão “morando” no McDonald’s desde, pelo menos, o mês de abril, quando o caso viralizou. No entanto, moradores destacaram que ambas são vistas no espaço desde fevereiro. Ela usam a loja para ficar com cinco malas e se alimentar. Entre o período sem funcionamento, as duas ficam do lado de fora aguardando a reabertura para voltar a ocupar as mesas do fast-food.
Mesmo que relutantes em falar sobre o caso, por não gostarem da exposição, elas concederam uma entrevista ao DIA em abril. Na época, Bruna disse não compreender a repercussão do caso.