MUITOS FORAM 10. ROMÁRIO FOI 11

“Romário nunca fugiu da marcação implacável dos adversários e muito menos das polêmicas em que esteve envolvido no campo de futebol ou fora dele.

Boa parte da carreira, o Baixinho fez (raríssimos) amigos, alguns desafetos e uma legião de torcedores que amaram e odiaram com a mesma intensidade o camisa 11.

Gols, foram muitos. Jogadas inesquecíveis, nem se fala. Disputou duas Copas do Mundo, ganhou uma.

Jogou nos três clubes do Rio (Vasco, Flamengo e Fluminense) e conseguiu a proeza de ser marcante em todos eles.

Mas foi o Romário, em começo de carreira, que chamou-me atenção. Como esquecer daquele timaço com Acácio, Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Tita; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário?

Ou dos confrontos com o Flamengo de Zico, Renato Gaúcho e Bebeto, em que travava um duelo à parte com Leandro, que mostrava talento na zaga rubro-negra?

“Você entortou o Leandro”, afirmei mostrando uma foto.

“Sim, mas ele me entortou outras vezes também. Leandro era muito,as muito à frente do tempo. Era brabo”, rebateu.

Equilíbrio, jogos memoráveis e um espetáculo à altura dos artistas da bola.

Nessa segunda-feira, 17 de junho, o Baixinho recepcionou o Museu da Pelada na casa onde mora em um condomínio luxuoso na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

A conversa, durou cerca de 22 minutos, foi comanda por mim e pelo Sergio Pugliese e serviu para extrair do especialista em fazer gols e senador da República atualmente, fatos marcantes na carreira dele. Mas serviu também para relembrar os duelos com Leandro, protagonista da obra literária que em breve estaremos lançando.

Um dia para não ser esquecido por quem ama o que faz e, lógico, é fã do Baixinho que, indiscutivelmente, é o maior de todos eles!

Obrigado, Deus! Obrigado Wanessa e Tainã, assessoras do Romário! Obrigado, Leandro, personagem do livro. Obrigado Sergio Pugliese, pela moral de sempre e obrigado Romário, por nos receber”.

Por Marcos Vinicius Cabral

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