O Ministério Público Federal (MPF) denunciou a prefeita do município de Quissamã, no Norte Fluminense, Maria de Fátima Pacheco, e seu chefe de Gabinete, Luciano Lourenço, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, os dois teriam recebido propina para a instalação de um hospital de campanha na cidade, durante a pandemia de Covid-19. O contrato emergencial para a realização dos serviços seria de quase R$ 2,2 milhões. O Campos 24 Horas enviou pedido de nota e aguarda resposta da prefeita a respeito da grave denúncia. Como contrapartida à celebração do contrato, a prefeita e seu chefe de gabinete teriam recebido, através de terceiros, dois cheques no valor total de 120 mil. Na denúncia, o MPF pede que os denunciados façam o ressarcimento ao município, para reparar os danos causados, e ainda a cassação do mandato de Fátima e exoneração de Luciano Lourenço. (Leia mais abaixo)
“O pagamento de propina na forma de expedição de dois cheques a terceiro, credor dos agentes públicos corrompidos, foi a estratégia usada por Maria de Fátima para ocultar a origem e propriedade dos valores provenientes diretamente da infração penal (corrupção). Na ocasião, os denunciados teriam envolvidos funcionários da Secretaria de Saúde para celebrar uma contratação direta eivada de ilicitudes, falso certame e direcionamento para escolha do contratado” cita a denúncia do MPF