Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano cobra reajuste inflacionário de 3,69%, mais 5% de aumento real
Motoristas de ônibus urbanos, cobradores e técnicos de manutenção aprovaram, na tarde de 2ª feira (3.jun.2024) em assembleia da categoria, iniciar uma paralisação a partir de 6ª feira (7.jun) no município de São Paulo. A greve pode afetar todas as linhas da cidade.
O SMTTRU-SP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) pede reajuste inflacionário de 3,69%, mais 5% de aumento real, além de reposição das perdas salariais decorrentes da pandemia, de 2,46%, apuradas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O sindicato diz que está aberto, até a próxima 5ª feira (6.jun), a receber uma nova proposta salarial das empresas. Conforme a entidade, as negociações tiveram início há 45 dias e não avançaram.
Em nota, o SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) disse que as negociações entre o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores ainda não foram encerradas.
“É totalmente inoportuna qualquer decisão sobre paralisação da operação do transporte de passageiros, um serviço essencial e estratégico que pode causar sérios prejuízos à mobilidade dos paulistanos”, disse o comunicado.
A prefeitura da capital paulista disse, também em nota, que defende o direito à livre manifestação democrática “desde que a legislação seja rigorosamente cumprida, com aviso prévio de 72 horas antes da paralisação e manutenção de uma frota mínima em horários de pico”.
“O município reforça a necessidade de atendimento aos sete milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e informa que o efetivo da GCM [Guarda Civil Metropolitana] estará de prontidão para eventuais ocorrências”.