MOSTRA LÉA GARCIA

A “Mostra Léa Garcia”,  idealizada em comemoração aos 90 anos da atriz, apresenta uma retrospectiva inédita com 16 filmes, sendo 15 longas-metragens e 1 curta- metragem, todos protagonizados por ela.
Esse evento se soma às diversas homenagens já feitas ao longo de sua carreira,  destacando a importância histórica e o legado de uma das grandes atrizes do cinema brasileiro.

Léa Garcia é reconhecida como uma das principais atrizes negras do Brasil, com uma trajetória marcante no teatro, cinema e televisão. Ela foi uma figura fundamental no Teatro Experimental do  Negro, e seu trabalho é  notável por sua forte atuação política e social, dando voz a personagens que exploram questões raciais e de identidade.

PROGRAMAÇÃO

09/10, QUARTA-FEIRA

18h – Apresentação da mostra pelo curador Ewerton Belico, seguida da exibição de O Forte

10/10, QUINTA-FEIRA

18h – A Negação do Brasil

11/10, SEXTA-FEIRA

18h – Ladrões de Cinema

12/10, SÁBADO

14h30 – O Pai da Rita – Sessão comentada por Juliano Gomes

17h – Billi Pig

13/10, DOMINGO

15h – A Negação do Brasil

17h – Filhas do Vento

16/10, QUARTA-FEIRA

18h – Feminino Plural

17/10, QUINTA-FEIRA

18h – A Noiva da Cidade

18/10, SEXTA-FEIRA

18h – M8 – Quando a Morte Socorre a Vida

19/10, SÁBADO

16h – Cruz e Souza – O Poeta do Desterro

18h – Ladrões de Cinema

20/10, DOMINGO

15h – Compasso de Espera

23/10, QUARTA-FEIRA

18h – O Dia de Jerusa + Feminino Plural

24/10QUINTA-FEIRA

18h – Ganga Zumba

25/10, SEXTA-FEIRA

18h – O Pai da Rita

26/10, SÁBADO

14h – Filhas do Vento

16h – Mulheres do Brasil

27/10, DOMINGO

15h – Orfeu Negro

30/10, QUARTA-FEIRA

18h – A Deusa Negra – Sessão comentada por Milena Manfredini

31/10, QUINTA-FEIRA

18h – A Noiva da Cidade

01/11, SEXTA-FEIRA

18h – M8 – Quando a Morte Socorre a Vida

02/11, SÁBADO

14h – O Forte

16h – Ganga Zumba – Sessão comentada por Hernani Heffner

03/11, DOMINGO

14h – Mulheres do Brasil

16h – Compasso de Espera

04/11, SEGUNDA-FEIRA

18h – Cruz e Souza – O Poeta do Desterro

SINOPSES

A Deusa Negra, de Olá Balogun | 1978 | 96 minutos | cor | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Sacerdotisa

Babatunde escuta os últimos desejos do seu pai em seu leito de morte, que pede para o filho retornar ao Brasil e encontrar seus ancestrais que foram trazidos a força para esta terra.

A noiva da cidade, de Alex Viany | 1978 | 110 minutos | cor | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Manuela

Cansada da vida nas cidades, uma atriz famosa retorna à sua cidade de origem, a pequena Cataventos

A negação do Brasil, deJoel Zito Araújo | 2000 | 92 minutos | cor | Brasil. Livre.

O documentário busca mostrar as influências das telenovelas na construção da identidade étnica dos afro-brasileiros, além de discutir a incorporação positiva do negro na teledramaturgia.

Billi Pig, de José Eduardo Belmonte | 2011 | 95 min | cor | Brasil.  Livre. Personagem de Léa Garcia: Ludmila

Marivalda sonha ser atriz e seu marido, Wanderley, é um corretor de seguros falido. Ela rotineiramente sonha com Billi, um porco de plástico que guarda desde a infância, até que um dia passa a conversar com ele. Em suas conversas com a dona, Billi a pressiona a largar Wanderley, alegando que ele não consegue lhe dar o luxo que merece.

Cruz e Souza – O poeta do desterro, deSylvio Back | 1998 | 86 minutos | cor | Brasil. Livre. Personagem de Léa Garcia: Carolina

O filme reconstrói a vida do poeta João da Cruz e Sousa, introdutor do Simbolismo no Brasil e considerado o maior poeta negro da língua portuguesa. Retrata suas paixões, o emparedamento social, racial e intelectual, culminando com seu fim trágico.

Compasso de espera, de Antunes Filho | 1969-1973 | 94 minutos | p&b | Brasil, França. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Zefa.

Jorge, um poeta negro, é amante de uma empresária branca e rica. Em uma reunião de um círculo de intelectuais paulistanos, ele conhece Cristina, outra moça branca de família abastada, e se apaixona. O relacionamento enfrenta preconceitos de todos os lados e Jorge se vê brigando com as duas famílias e toda a sociedade, enquanto a ex-amante ainda o procura.

Feminino plural, de Vera de Figueiredo | 1976 | 72 minutos | cor | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Motociclista

Sete mulheres em motocicletas, pela Via Dutra, dirigem-se à Baixada Fluminense, microcosmo do Brasil. Mergulhando na memória e questionando o comportamento imposto às mulheres, elas procuram resgatar a força do feminino. A nova mulher, nascida na terra brasileira, incorpora as amazonas e a Santa Guerreira.

Filhas do vento, deJoel Zito Araújo | 2005 | 85 minutos | cor | Brasil. 14 anos. Personagem de Léa Garcia: Ju

Cida e Ju são irmãs e foram criadas pelo severo pai, Zé das Bicicletas. Cida foge de casa para ser atriz e Ju fica na cidade, casa-se e cuida do pai. As duas se reencontram 45 anos depois, no enterro dele, mas o tempo não diminui o rancor do passado.

Ganga Zumba, de Carlos Diegues | 1963 | 100 minutos | p&b | Brasil. 14 anos. Personagem de Léa Garcia: Cipriana

Neto de Zumbi dos Palmares, Ganga Zumba nasceu na senzala e, aos poucos, foi tendo consciência da história de lutas de seu povo. Sua coragem o fez fugir do cativeiro, assumindo o posto antes ocupado pelo avô.

Ladrões de cinema, deFernando Coni Campos | 1977 | 127 minutos | cor | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Carlota

Depois de assaltar uma equipe de filmagem de Hollywood, grupo de moradores de comunidade do Rio de Janeiro resolve produzir um filme que expressa a realidade do Brasil usando como tema a Inconfidência Mineira.

Mulheres do Brasil, deMalu di Martino | 2006 | 106 minutos | cor | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Eunice

Cida e Ju são irmãs e foram criadas pelo severo pai, Zé das Bicicletas. Cida foge de casa para ser atriz e Ju fica na cidade, casa-se e cuida do pai. As duas se reencontram 45 anos depois, no enterro dele, mas o tempo não diminui o rancor do passado.

M8 – Quando a morte socorre a vida, deJefferson De | 2020 | 84 minutos | cor | Brasil. 16 anos. Personagem de Léa Garcia: Dona Ângela

Maurício começa a estudar na renomada Universidade Federal de Medicina. Em sua primeira aula de anatomia, ele conhece M8, o cadáver que servirá de estudo para ele e os amigos. Durante o semestre, o mistério da identidade do corpo só pode ser desvendado depois que ele enfrentar suas próprias angústias.

O dia de Jerusa, deViviane Ferreira | 2014 | 20 minutos | cor | Brasil. 12 anos.  Personagem de Léa Garcia: Jerusa

O encontro de Jerusa, moradora do bairro do Bixiga, São Paulo com uma pesquisadora de opinião, Silvia. No encontro dessas duas mulheres, identidades, memórias e afetos se articulam tecendo momentos de solidão, cumplicidade e felicidade.

O Forte, de Olney São Paulo | 1974 | 90 minutos | p&b | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Damiana

Baseado no romance homônimo, o filme narra a história de Jairo, um baiano que se formou em engenharia no Rio de Janeiro e que é convidado para voltar à sua cidade natal para desenvolver um projeto. Lá, reencontra sua antiga vida e, principalmente, um amor passado que nunca esqueceu.

O pai da Rita, deJoel Zito Araújo | 2022 | 97 minutos | cor | Brasil. 12 anos. Personagem de Léa Garcia: Tia Neguita

Roque e Pudim, compositores da velha guarda da Vai-Vai, partilham um pequeno apartamento, décadas de amizade, o amor por sua escola de samba e uma dúvida sobre o que aconteceu com a passista Rita, paixão de ambos. No entanto, o surgimento de Ritinha, filha da grande paixão perdida, ameaça desmoronar a amizade deles.

Orfeu Negro, deMarcel Camus | 1959 | 100 minutos | p&b | Brasil, França, Itália. 14 anos. Personagem de Léa Garcia: Serafina.

A trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu. Os dois se conhecem durante o carnaval no Rio de Janeiro e se apaixonam, mas Orfeu tem uma noiva ciumenta. De acordo com a antiga lenda, o amor do casal é acompanhado de perto pela morte, e ele será capaz de descer aos infernos para salvar a sua grande paixão.

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