Projétil, identificado como um míssil balístico hipersônico, não foi interceptado pelas defesas aéreas, provocando danos e deixando ao menos 16 feridos
Um míssil disparado do Iêmen atingiu a cidade de Tel Aviv neste sábado (21) marcando um dos episódios mais graves desde o início do conflito entre Israel e grupos aliados do Irã, como o Hamas, Hezbollah e os Houthis. Segundo a CNN, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que o projétil, identificado como um míssil balístico hipersônico, não foi interceptado pelas defesas aéreas, provocando danos e ferimentos leves em pelo menos 16 pessoas. Sirenes de alerta soaram na cidade momentos antes do impacto, mas a resposta defensiva foi insuficiente para conter o projétil.
O ataque foi reivindicado pelos Houthis, grupo militante apoiado pelo Irã e sediado no Iêmen. Em um comunicado, os Houthis afirmaram que o míssil, denominado “Palestina 2”, atingiu com precisão um alvo militar israelense. “As defesas e sistemas de interceptação falharam em interceptá-lo”, declarou o grupo, consolidando o episódio como um marco de sua ofensiva contra Israel.
Desde outubro do ano passado, quando o conflito entre Israel e o Hamas se intensificou, o país tem enfrentado uma escalada de ataques não apenas de Gaza, mas também do Hezbollah, no Líbano, e dos Houthis, no Iêmen. Este último tem intensificado operações no Mar Vermelho e em território israelense como resposta ao cerco e bombardeio de Gaza, que já resultou em dezenas de milhares de mortes e uma grave crise humanitária. Além disso, os Houthis têm ampliado sua atuação, utilizando drones e mísseis.
O conflito atual remonta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando militantes invadiram Israel, mataram mais de mil pessoas e capturaram centenas de reféns. Desde então, Israel lançou intensos bombardeios a Gaza e realizou operações no Líbano, matando cerca de quatro mil pessoas apenas em território libanês.
Por Brasil 247