O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica orientando farmácias autorizadas sobre a realização de testes rápidos para triagem e encaminhamento para o diagnóstico de HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
A nota é baseada em uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – RDC 786/2023 – que define a inclusão de farmácias no grupo de Serviços Tipo 1.
A nota explica que somente as farmácias habilitadas poderão realizar os testes. Diferentemente dos estabelecimentos comuns, tais farmácias devem estar integradas à rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância.
Ainda de acordo com o documento, o profissional responsável pela testagem deve orientar o usuário sobre possíveis resultados e o que eles representam. As dúvidas das pessoas devem ser acolhidas e respondidas.
A testagem rápida para o HIV, por exemplo, já é realizada pelo Ministério da Saúde desde 2005 e, atualmente, a pasta conta ainda com autotestes. O tratamento da infecção e a dispensação de medicamentos no Brasil são feitos, exclusivamente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Não se elimina infecção ou doença alguma, se você não as conhece. Então é preciso ampliar a testagem para o HIV, as hepatites virais e outras ISTs em nosso país”, observa o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Draurio Barreira. “Os testes realizados na farmácia são confiáveis, pois antes de serem disponibilizados, eles precisam ser aprovados pela Anvisa”, acrescenta o diretor.
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