Prédio histórico foi restaurado e transformado em polo gastronômico
O Mercado Municipal de Niterói reabriu suas portas na quinta-feira depois de quase 40 anos. O prédio histórico passou por obras de revitalização que preservaram as características originais, com adequação e adaptação do espaço para transformação em polo de gastronomia, fruto de parceria da prefeitura com o governo do estado.
A área de 9.700 metros quadrados abriga agora 172 lojas de gastronomia, decoração, cervejarias, charcutaria, peixaria, artesanato, queijaria, entre outros serviços.
A revitalização incluiu intervenção urbanística e paisagística no entorno do mercado e envolveu a reestruturação viária do local, a criação de um novo polo turístico e entretenimento, geração de empregos e renda para o município.
Segundo o secretário executivo da prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves, o local, que era um depósito público do estado, ficou fechado por quase 40 anos e agora volta a dar vida ao espaço que foi um grande entreposto comercial no passado.
A inauguração contou ainda com a presença do prefeito de Niterói, Axel Grael, e do diretor do Novo Mercado Municipal, Allan Carvalho.
História
Inaugurado por Getúlio Vargas em 1938, o prédio, de arquitetura eclética com traços de art decó e neoclássica, faz parte de um conjunto arquitetônico da região portuária da cidade. Em 1977, após o fechamento, o espaço passou a ser o Depósito Público Estadual. O local também serviu de base para a Ceasa – Centrais de Abastecimento – e um centro de assistência social.
O imóvel compõe o conjunto arquitetônico da região portuária de Niterói, erguida durante o período histórico chamado de renascença fluminense.
Geração de empregos
De acordo com o prefeito Axel Grael, o investimento para reabertura do mercado foi R$ 69 milhões, sendo R$ 30 milhões na reforma do prédio. A previsão é que o local possa gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos.
A prefeitura de Niterói e o Consórcio Novo Mercado Municipal firmaram parceria público privada (PPP) para a reforma e gestão do espaço por 25 anos.
Por Francisco Eduardo Ferreira