Pablo Marçal diz que Tarcísio, que apoia Nunes, é “verde por fora e vermelho por dentro”
No último fim de semana, as redes sociais do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foram tomadas por uma enxurrada de críticas e provocações. Os ataques partiram dos seguidores de Pablo Marçal (PRTB), influenciador digital e candidato à Prefeitura de São Paulo, que apelidou o governador de “goiabinha”. O apelido foi utilizado após Marçal se sentir atacado por declarações de Tarcísio sobre sua campanha. A origem da animosidade entre os dois aconteceu após a publicação de uma pesquisa Datafolha, que mostrou crescimento da rejeição a Marçal.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, Tarcísio, em um evento ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu aliado e candidato à reeleição, disse que Marçal estava “derretendo”. Em resposta, o influenciador reagiu de forma contundente em suas redes sociais, sugerindo que o governador era “verde por fora e vermelho por dentro”, em alusão ao que considera uma postura superficialmente ‘patriótica’, mas com ‘tendências esquerdistas’.
“Eu falei para ele, 100% das vezes em que tocar no meu nome eu vou devolver energia”, afirmou Marçal em vídeo no Instagram. “Ele é o ‘goiabinha’. A dupla bananinha [referência ao prefeito Nunes] e ‘goiabinha'”.
Após a publicação do vídeo, seguidores de Marçal iniciaram uma ação coordenada, fazendo coro ao apelido e criticando Tarcísio por seu apoio a Nunes, que tem sido chamado de “comunista” e “esquerdista” pelos eleitores mais à direita. Essa mobilização ocorreu antes mesmo do tumultuado debate no Flow Podcast, que foi interrompido após a expulsão de Marçal e uma confusão envolvendo um auxiliar do influenciador e o marqueteiro de Nunes, Duda Lima.
O governador Tarcísio de Freitas optou por não comentar o apelido ou as críticas. Em uma publicação nas redes sociais na madrugada de terça-feira (24), Tarcísio lamentou o nível da campanha eleitoral, afirmando que “não dá mais pra tolerar o que está acontecendo nessa campanha” e que “o respeito ao eleitor precisa prevalecer”.
Por 247