MAPEAMENTO DE RISCO EM PETRÓPOLIS REVELA QUE 17 MIL PESSOAS VIVEM EM ÁREAS DE RISCO

MAPEAMENTO DE RISCO EM PETRÓPOLIS REVELA QUE 17 MIL PESSOAS VIVEM EM ÁREAS DE RISCO

Entre fevereiro e março de 2022 uma tragédia climática assolou Petrópolis, um município localizado na Região Serrana do Rio de Janeiro. Fortes chuvas causaram a morte de 242 pessoas, deixaram 4 mil desabrigados ou desalojados e um rastro de destruição. Regiões como o Centro Histórico e o grande Alto da Serra, que reúne os bairros da Chácara Flora, Vila Felipe, Morro da Oficina e Sargento Boening, foram as mais atingidas.

Essas chuvas intensas foram causadas pela chegada de uma frente fria ao litoral do estado fluminense, e à posterior formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que contribuiu para o grande volume de chuvas na região.

E hoje, após quase 3 anos dessa tragédia, o risco de deslizamentos na região ainda é alto, segundo um mapeamento geológico do Departamento de Recursos Minerais do Estado (DRM), o que deixa mais de 17 mil moradores à mercê das consequências desse evento.

Os locais com maior risco de deslizamentos em Petrópolis

De acordo com o levantamento de risco geológico feito pelo DRM, o bairro Independência é a localidade mais perigosa de Petrópolis, com 1.312 pessoas e 470 moradias em risco. Em segundo lugar está o Morro da Oficina, no Alto da Serra, com 1.055 pessoas e 377 moradias em risco.

Em todo o município, há 6.311 moradias em área de risco alto e muito alto para deslizamentos, a maioria no 1º Distrito (no centro de Petrópolis), totalizando mais de 17 mil pessoas expostas a estes riscos.

E com a chegada do verão, a apreensão aumenta, já que é quando ocorre o período chuvoso da região. Em todo o município, mais de 17 mil pessoas estão expostas a risco alto e muito alto de deslizamentos.

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