MAIS DE 100 PAÍSES PARTICIPARÃO DA CÚPULA DO G77+CHINA EM CUBA

Delegações de alto nível reúnem-se em Havana para abordar desafios globais

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, anunciou na quarta-feira (13), que mais de uma centena de delegações participarão da Cúpula do G77 e China, agendada para os dias 15 e 16 de setembro na capital cubana. Este evento contará com a presença de líderes de mais de 100 países, bem como de líderes de organizações e instituições internacionais de renome, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Rodríguez enfatizou que mais de 90 Estados-membros já confirmaram sua participação como oradores na conferência, o que destaca o grande interesse que essa cúpula gera. O tema central deste encontro será “Desafios Atuais para o Desenvolvimento: o Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação”, um tema de grande relevância para os 134 membros do G77 e China. Espera-se um debate de alto nível com discussões aprofundadas sobre os desafios políticos e econômicos mais urgentes para as nações em desenvolvimento, especialmente no contexto da crise internacional sistêmica.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba também ressaltou a importância desta cúpula para abordar as principais questões que afetam as nações do Sul. Além disso, ele observou que espera-se que o evento seja altamente participativo e que as delegações de alto nível sejam recebidas com a calorosa hospitalidade característica do povo cubano.

Apesar das difíceis condições econômicas de Cuba, resultado do bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos e dos efeitos da pandemia de Covid-19, o país trabalhou arduamente na organização desta cúpula. Desde que assumiu a presidência pro tempore do G77 e China em janeiro passado, Cuba desenvolveu uma intensa agenda para promover a visão e os interesses do grupo, que representa 80% da população mundial e mais de dois terços dos membros das Nações Unidas.

O evento será acompanhado minuto a minuto por meio da mídia e das redes sociais, e espera-se que forneça uma plataforma importante para o diálogo e a cooperação entre as nações em desenvolvimento em um momento crucial da história global.

Por Prensa Latina –

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