Com o dinheiro, prefeitura comprará 700 coletivos.
A partir da parceria entre o governo federal e a prefeitura da capital fluminense, serão investidos R$ 1,8 bilhão para a recuperação do BRT e outros R$ 820 milhões para a construção do Anel Viário no bairro de Campo Grande.
Paes disse que as obras na Transoeste serão concluídas em dezembro. “O senhor [Lula] está resolvendo o sofrimento do povo trabalhador e mais humilde desta cidade. A Zona Oeste representa mais da metade do território da cidade e dois quintos da população da cidade. No seu governo, conseguimos mudar a vida das pessoas”, disse Paes.
BRT
Os recursos serão voltados para a compra de cerca de 700 ônibus, para a requalificação do corredor Transoeste e a construção de terminais e garagens públicas.
Os investimentos foram possíveis a partir de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa Econômica Federal, de R$ 645 milhões. A previsão é que o BRT opere plenamente com seus quatro corredores com 100% dos ônibus em 2024.
Além da compra da nova frota, os investimentos vão permitir que toda a infraestrutura do sistema seja requalificada. Na Transoeste, haverá obras de substituição do pavimento e recuperação da base do corredor. Além disso, quatro estações serão transformadas: Mato Alto, Pingo D’Água, Curral Falso e Santa Cruz. Uma será ampliada: Magarça.
Anel viário
Em Campo Grande, o anel viário vai compreender um mergulhão sob a Avenida Cesário de Melo, um túnel de 600 metros sob o Morro Luiz Bom e rótulas na Rua Artur Rios e na Estrada da Caroba. As obras começaram ainda nesta quinta, com uma implosão no Morro Luiz Bom.
“Tem muito tempo que eu não explodia nada”, brincou Paes.
As novas rotas vão permitir o escoamento de tráfego na região central, reduzir o tempo de deslocamento e facilitar a circulação. O projeto inclui dois quilômetros de ciclovia.
Outra intervenção prevista para integrar o anel é a implantação da nova Floresta da Posse, uma área verde de 950 mil m², equivalente a mais de 130 campos de futebol. O projeto ainda prevê o plantio de 240 mil árvores e recuperação dos mananciais, além de proteção da fauna e da flora nativas.
Por Cristina Boeckel, g1