Ex-vice-presidente jurídico da “Era Bandeira de Mello”, Flávio Willeman é o escolhido como vice na chapa “Raça, Amor e Gestão”
Presidente do Conselho de Administração durante o mandato de Rodolfo Landim, o empresário Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, lançou sua candidatura à presidência do Flamengo na noite desta segunda-feira, em evento para cerca de 800 pessoas realizado em um teatro no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Líder da chapa “Raça, Amor e Gestão”, Bap terá como vice o advogado Flávio Willeman, que foi vice-presidente jurídico durante os dois mandatos de Eduardo Bandeira de Mello no Flamengo, entre 2013 e 2018. Ele atualmente trabalha na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, onde nos últimos anos atuou como Subprocurador-Geral do Estado.
Entre os apoiadores que marcaram presença na festa estavam os ex-presidentes Hélio Ferraz e Kléber Leite. A chapa “Raça, Amor e Gestão” anunciou os apoios dos seguintes grupos políticos: Flamengo Acima de Tudo, Flamengo Até Morrer, Raiz Original e Ideologia Rubro-Negra, além de parte do Sinergia Rubro-Negra* e do Advocacia Rubro-Negra.
Outro apoio de peso da chapa é de Zico. Por questão de agenda, o maior ídolo do clube não esteve presente, mas enviou um vídeo que foi exibido no telão do palco ao final do evento, que começou com o cantor Ivo Meirelles entoando o hino rubro-negro. Questionado sobre se considerar o principal oponente da situação, Bap respondeu:
– Na matemática são três, acho que você está mais ansioso que eu. Eu entendo que é o seguinte: não é se trata de derrotar A ou B, eu não vejo dessa forma. Entendo que são todos grandes rubros-negros, com visões apenas diferentes do público. Eu, particularmente, acredito que nós temos as melhores propostas, o melhor time fora de campo, para realizar todos os sonhos dos torcedores rubro-negros.
Além de Willeman, a chapa conta com outros ex-dirigentes do Flamengo, como Rodrigo Tostes, Claudio Pracownik, Ricardo Lomba e Antônio Tabet. O vídeo da campanha exibido no telão faz uma linha do tempo desde 2009, quando Bap comprou um título de sócio do clube, passando pela criação do grupo político em 2012 até sua saída do conselho de futebol em 2022 alegando que o “alinhamento ideológico e filosófico não eram mais os mesmos”.