LEI DE DETECTORES DE METAIS EM RODOVIÁRIAS NO RIO ESTÁ SEM EFEITO HÁ 27 ANOS

Uma lei de 1997, que determina a instalação de detectores de metais nas rodoviárias de transporte interestadual do Rio de Janeiro, permanece sem execução, deixando um vazio que poderia ter evitado episódios como o recente ataque armado em um ônibus que seguir para Juiz de Fora na última terça (12): 16 pessoas foram mantidas reféns por Paulo Sérgio Lima, que também baleou um homem, cujo estado de saúde é grave.

O texto, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionado pelo então governador Marcello Alencar, nunca saiu do papel, apesar de ter sido regulamentado em abril do mesmo ano.

O decreto estabeleceu que os detectores seriam do tipo portais, instalados nos corredores para não comprometer o fluxo de passageiros, e deveriam ser aprovados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. No entanto, o impasse persiste há décadas devido à falta de definição sobre quem seria responsável pela operação dos equipamentos.

Após 27 anos, o impasse persiste. Questionada sobre a falta de implementação dos detectores, a porta-voz da Rodoviária do Rio explicou que a concessionária não possui competência para realizar revistas e apreensões. Ela destacou que, no passado, os detectores foram instalados e operados pela Polícia Militar, mas caíram em desuso devido à falta de efetivo.

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