Siro Darlan
O Brasil viveu tempos para apagar da história, sobretudo no campo judicial, onde a influência de um juiz suspeito e incompetente fez uso do direito para perseguir pessoas. Esse modelo fez um estrago nas instituições que vai demorar muito tempo para curar as feridas. O caso do Reitor Luiz Carlos Cancellier, que perdeu a vida envergonhado da situação que seus perseguidores colocaram assassinando sua reputação de bom e educador. O desembargador Carreira Alvim, referência de home probo, culto e honesto foi sacrificado, condenado e perseguido pelo pecado social de se destacar em suas atividades profissionais.
O law fare foi usado para prender um presidente da república, derrubar a primeira mulher a chegar ao cargo máximo da nação e distribuiu vítimas em todos os setores da vida pública, passando como um furacão destruindo reputações e organizações importantes na economia nacional. A mídia teve um papel de importante parceria com os acusadores deturpadores e manipuladores da opinião pública. Toda essas medidas autoritárias precisam ser revistas, assim como o judiciário, para não deixar sem o necessário e legal julgamento, com amplo direito de defesa, os autores desses delitos.
Essas irregularidades levaram muitos brasileiros ao endividamento e o Presidente Lula, que criou o “desenrola” para ajudar os endividados, deveria propor medidas administrativas e judiciais para restaurar a reputação das pessoas físicas e jurídicas destruídas por essa operação ilegal de perseguição.
Siro Darlan é desembargador do TJRJ, diretor do jornal Tribuna da imprensa Livre e especialista em Direito Penal Contemporâneo e Sistema Penitenciário