Estimativa é menor do que a apontada no meio do ano. Fenômeno ocorre quando as águas do Pacífico Equatorial esfriam mais do que o habitual, provocando uma redução temporária na temperatura global.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou nesta quarta-feira (11) que há 60% de chance de condições de La Niña no final deste ano. Essa probabilidade caiu em relação às estimativas anteriores, que indicavam 69% em junho e 66% em agosto. O fenômeno La Niña ocorre quando há um resfriamento de pelo menos 0,5°C nas águas centrais e leste do Oceano Pacífico, e acontece a cada 3 a 5 anos.
Para o Brasil, o La Niña costuma trazer aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tempo seco no Centro-Sul, e condições favoráveis para a entrada de massas de ar frio, resultando em maior variação térmica. Atualmente, as condições estão “neutras”, com uma probabilidade de 55% de que se desenvolvam para La Niña entre setembro e novembro, aumentando para 60% de outubro de 2024 a fevereiro de 2025.
A previsão mais recente da NOAA sugere que o La Niña pode atingir seu pico entre novembro e janeiro, com 74% de probabilidade em dezembro, mas não deve ser intenso ou prolongado. O fenômeno pode ter efeitos variados dependendo da época do ano e da intensidade. A OMM alerta que, apesar de eventos climáticos como o La Niña, o aquecimento global continua a intensificar eventos extremos e alterar padrões climáticos.