O Kremlin disse nesta terça-feira que os esforços do Brasil para mediar o conflito na Ucrânia “merecem atenção”, e que não tinha visto nenhum plano para um acordo de paz apresentado pela França.
A Bloomberg informou anteriormente que o presidente da França, Emmanuel Macron, estava procurando se aproximar da China com um plano que pudesse formar a base para as conversações entre Moscou e Kiev.
Vários países e líderes mundiais, incluindo o chinês Xi Jinping, o francês Macron e o presidente turco Tayyip Erdogan, tentaram se posicionar como possíveis pacificadores, quase 14 meses depois da guerra.
A Rússia diz que está aberta a conversações, mas deixou claro que estas só se realizariam em seus próprios termos. Diz que a Ucrânia deve aceitar as “novas realidades” no terreno — especificamente sua anexação de quatro territórios ucranianos, consideradas ilegais por Kiev e pelo Ocidente.
A Ucrânia tem repetidamente dito que não discutirá a paz ou um cessar-fogo até que as tropas russas deixem cada centímetro de seu território reconhecido internacionalmente, com o presidente Volodymyr Zelenskiy dizendo que qualquer trégua temporária simplesmente permitiria à Rússia se reagrupar para um futuro ataque.
A Bloomberg relatou na terça-feira que Macron estava tentando trabalhar com a China para elaborar um plano que pudesse ser usado como base para as conversações entre os dois lados.
O Kremlin disse que viu os relatos, mas que não tinha estado em contato com a França sobre o assunto. “Não temos conhecimento da existência de nenhum plano francês, não recebemos nada do lado francês”, disse Peskov.
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