INVESTIGADO POR LAVAGEM DE DINHEIRO NOS EUA, PAI DE MAURO CID SE REUNIU QUATRO VEZES COM EXECUTIVOS DO BANCO DO BRASIL

General Mauro Lourena Cid, sob investigação por lavagem de dinheiro em conta do Banco do Brasil nos EUA, teve encontros com altos executivos do banco durante sua gestão na Apex

 – O general da reserva Mauro Cesar de Lourena Cid, alvo de uma investigação por lavagem de dinheiro em uma conta bancária nos Estados Unidos, esteve envolvido em pelo menos quatro encontros com executivos do Banco do Brasil (BB) enquanto chefiava o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, entre junho de 2019 e janeiro de 2023, revela reportagem do Metrópoles. Essa conta do Banco do Brasil é objeto de apuração relacionada a remessas realizadas pela família Cid aos EUA, possivelmente vinculadas a negócios imobiliários no exterior.

Ainda de acordo com a reportagem, documentos revelam que a agenda oficial do general Laurena Cid incluiu reuniões com altos executivos do BB, incluindo João Fruet, então CEO do BB Americas, Carlos Omine e Antonio Cassio Segura, ambos ex-CEOs do BB Americas, e Aroldo Medeiros, diretor presidente do Banco do Brasil DTVM. Tais encontros ocorreram em períodos próximos às datas das supostas negociações dos presentes recebidos por Jair Bolsonaro e sua equipe.

Apesar da série de reuniões, a Apex informou que não há registros do resultado ou da pauta desses encontros com o Banco do Brasil. A agência também não explicou o motivo específico das conversas entre o general Laurena Cid e os executivos do banco.

O general é apontado como negociador e articulador da comercialização de joias e esculturas recebidas por Bolsonaro e sua equipe durante seu governo. A conta no Banco do Brasil, associada a Laurena Cid, também é investigada por outras remessas ligadas a negócios imobiliários realizados pela família Cid nos Estados Unidos, incluindo propriedades em território americano, como uma mansão na Califórnia.

Procurado para comentar sobre os encontros e o relacionamento com o general, o Banco do Brasil declarou que não divulga detalhes das reuniões por motivos de sigilo negocial e bancário. A instituição também enfatizou seu compromisso com o comércio exterior brasileiro e as atividades de promoção de exportações e investimentos.

Por 247

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