Inteligência artificial pode melhorar as previsões de curto prazo
A descoberta abre espaço para aplicações na saúde, com a possibilidade de antecipar a tendência a determinadas doenças na população e identificar fatores de risco, por exemplo. No entanto, também há implicações ética em conseguir prever eventos humanos.
“O modelo abre perspectivas positivas e negativas importantes para serem discutidas e abordadas politicamente. Tecnologias semelhantes para prever eventos da vida e o comportamento humano já são usadas hoje dentro de empresas de tecnologia que, por exemplo, rastreiam nosso comportamento nas redes sociais, traçam nosso perfil com precisão e usam esses perfis para prever nosso comportamento e nos influenciar. Essa discussão precisa fazer parte da conversa democrática”, pontua a pesquisadora Sune.
O estudo foi publicado na revista científica Nature Computacional Science.