Entidade tem por missões a pesquisa, o estudo e a preservação da memória niteroiense
Tanto a Catedral de São João Batista, no Centro, quanto o salão nobre da Irmandade de São Vicente de Paulo, em Icaraí, ficaram lotados com as comemorações dos 51 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói (IHGN). Após a missa realizada pelo arcebispo emérito de Niterói, Dom Alano Maria Pena, ocorreu a solenidade, na qual a presidente do IHGN, Profa. Dra. Maria do Carmo de Assumpção Borges, e seu vice, Prof Dr. Antonio Seixas, discorreram sobre a trajetória e a importância da instituição, também chamada de Casa da Memória de Niterói.
O ponto alto do evento foi a homenagem ao Prof. Dr. Alódio Moledo dos Santos, sócio-fundador e ex-presidente (período 1979-1981), por sua trajetória de dedicação e defesa do instituto e da memória niteroiense. A sessão foi abrilhantada pelo Coral da ASPI-UFF, comandada pelo maestro Joabe Ferreira, e por uma ciranda de trovas em homenagem à cidade, ocasião em que os sócios-titulares declamaram trovas de falecidos poetas locais. A cerimônia se encerrou com um coquetel de confraternização, oferecido pelo provedor benemérito do São Vicente, Dr. Paulo Saad.
Fundado em 31 de julho de 1973, com o nome de Instituto Histórico de Niterói, a entidade nasceu como consequência direta do primeiro Curso de História de Niterói, quando se comemorava o quarto centenário da cidade. Em 1998, passou a ser também Geográfico e foram criadas as 50 cadeiras de sócios titulares, com os seus respectivos patronos. Também chamado de “casa da memória de Niterói”, o IHGN tem por escopo a pesquisa e o estudo da história, da geografia e das ciências afins nos contextos nacional, fluminense e sobretudo municipal, buscando a preservação da cultura e do conhecimento. É reconhecido de Utilidade Pública do Estado do Rio de Janeiro (Lei Estadual n.º 7.581/1974) e de Utilidade Pública do Município de Niterói (Lei Municipal n.º 281/1981).