HOSPITAL IGUASSÚ, DESATIVADO HÁ 15 ANOS, É INAUGURADO PELA A PREFEITURA

A abertura do Hospital Iguassú, desativado há 15 anos, já é uma realidade. A Prefeitura de Nova Iguaçu inaugurou, na quarta-feira (3), sua mais nova unidade de saúde, que funcionará como uma moderna maternidade com capacidade para cerca de 2,6 mil atendimentos por mês.

Para se tornar uma unidade voltada exclusivamente a gestantes, o hospital foi totalmente remodelado, incluindo a troca de instalações elétricas e hidráulicas, tubulações de oxigênio, adequações de leitos e UTIs, reforma do telhado, entre outras intervenções na parte estrutural. Recebeu também camas/leitos e berços mais modernos, com balança de pesagem acoplada, respiradores, aparelhos de ultrassom, climatização, um novo refeitório, elevadores e toda estrutura necessária para atender de forma humanizada e confortável tanto mães e bebês como seus acompanhantes.

A nova unidade vai absorver toda a demanda de gravidez de alto risco da antiga Maternidade Mariana Bulhões, que permanecerá funcionando para casos de baixa complexidade.

“Estamos devolvendo para a população uma unidade que, sem dúvida nenhuma, fez parte da vida de muitos iguaçuanos. Foi um longo processo para conseguir na Justiça a apropriação do imóvel. Mas hoje entregamos essa maternidade completa e moderna, garantindo mais qualidade na assistência para as gestantes e seus bebês”, afirma o prefeito Rogerio Lisboa.

A unidade de saúde passará a se chamar Hospital Iguassú Maternidade Mariana Bulhões e contará com 112 leitos, sendo 68 em 17 quartos coletivos, 20 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal, 10 na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) e cinco na UTI materna, além de leitos em quartos pré e pós-parto. A maternidade conta ainda com dois consultórios para atendimentos de emergência e duas salas de cirurgia com equipamentos de ponta.

Novidade na humanização

O Hospital Iguassú conta com o Espaço Carinho, um setor exclusivo para mães que perderam seus bebês, com acompanhamento de assistente social e psicólogo, entre outros profissionais.

Para as mães que receberem alta, mas o seu bebê ainda precisa permanecer internado na UTI, foram criados dois espaços chamados de “Casa da Gestante, Bebê, Puérpera (CGBP)”, onde aquelas que não tiverem condições de irem para casa, serão acolhidas até a liberação médica da criança.

A unidade de saúde contará ainda com um estúdio fotográfico para registros das gestantes e seus bebês, que, após a alta, podem levar a foto como recordação.  Haverá também um spa para cuidados estéticos das gestantes, com serviços de manicure e pedicure, por exemplo.

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