HOSPITAIS FEDERAIS ENTRAM EM GREVE, E PARALISAÇÃO AFETA SEIS UNIDADES DE SAÚDE NO RIO

Cirurgias eletivas, consultas, e exames eletivos não oncológicos estão suspensos. Durante a greve, apenas alguns serviços essenciais serão mantidos como: hemodiálise, diálise, quimioterapia e oncologia.

Servidores de saúde dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve na quarta-feira (15). Segundo o Sindicato dos Servidores Federais, as unidades vão funcionar com apenas 30% do quadro de funcionários. As cirurgias eletivas, consultas, e exames eletivos não oncológicos estão suspensos.

Durante a greve, apenas alguns serviços essenciais serão mantidos como: hemodiálise, diálise, quimioterapia e oncologia.

A paralisação, por tempo indeterminado, afetou os atendimentos e mudou a rotina de pacientes na manhã desta quarta.

No Hospital Federal Cardos Fontes, os servidores fizeram uma manifestação. Entre as principais reivindicações estão a recomposição salarial de 49%, a realização de concurso público, a renovação dos contratos, além da inclusão da categoria na carreira da ciência e da tecnologia e a reestruturação dos hospitais que atualmente estão sucateados

O professor Vitor Hugo Rezende saiu da cidade de Carmo, no interior do estado, durante a madrugada. Encarou quatro horas e meia de estrada para uma consulta com o otorrino no Cardoso Fontes, agendada há quatro meses, mas foi barrado logo na entrada.

“Antes de eu chegar para conversar, já entregou papel falando que estava em greve e mandou ir embora, nem me deu chance de remarcar. Podia ter avisado antes, moro longe, perdi serviço para uma viagem perdida”, lamentou Vitor.

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