Agente do Ibama inspeciona árvores cortadas da floresta amazônica durante operação de combate ao desmatamento em Placas, no Pará
A greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve ser ampliada nos próximos dias. Foi aprovado, em assembleia, a adesão de pelo menos 15 estados para greve nos próximos dias.
Em nove estados a greve iniciará no dia 24 de junho. São eles: Acre, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Já outros 6 estados terão greve a partir de 1º de julho: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. A decisão dos estados é final. Portanto, não será necessária deliberação a nível nacional.
“Essas duas datas indicam a maioria das assembleias para continuidade e escalada do Movimento de Greve Geral na área ambiental”, explicou o presidente da Associação Nacional dos Serv. Carreira de Especialista em Meio Ambiente (ASCEMA), Binho Zavaski.
A motivação para a greve é o pedido de reformulação das carreiras, ainda não atendido pelo governo federal. Servidores alegam a necessidade de que mudanças sejam feitas para tornar a carreira mais atrativa.
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Impactos
A entidade que representa os servidores no Rio de Janeiro também aprovou a greve. Segundo Leandro Valentim, diretor da Asibama-RJ, se trata de uma resposta ao fim das negociações com o governo sem um acordo de reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente.