Auxiliares diretos do presidente desconfiam que os incêndios florestais tenham mandantes
Auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levantam a suspeita, em conversas privadas, de que a intensificação das queimadas possa ser resultado de um movimento orquestrado contra o governo.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, há uma possibilidade de que os incêndios tenham sido provocados intencionalmente e idealizados por um pequeno grupo de pessoas.
A desconfiança do governo é que os incêndios têm sido iniciados por mandantes, que ordenam, à distância, onde os focos de queimada devem começar.
A suspeita é que pessoas espalhadas por diferentes estados estejam envolvidas na execução dessas ações a mando desse grupo, mas as investigações ainda estão em andamento para identificar os responsáveis e as verdadeiras motivações por trás das queimadas.
Os incêndios florestais se intensificaram em agosto, devido ao clima seco, contabilizando 10.328 focos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O instituto também registrou, no mês passado, o maior em número de ocorrências de incêndios na base histórica do Inpe, que iniciou as medições em 1998.