Soma das avaliações de ‘bom e ótimo’ e ‘regular’ em setembro diminuiu, porém, em relação a julho
A mais recente pesquisa do Instituto Ipec, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo g1, revela uma leve oscilação na avaliação da administração do presidente Lula (PT). Em comparação com o mês de julho, a porcentagem de brasileiros que consideram a gestão do petista positiva saiu de 68% (37% de ‘ótimo e bom’ + 31% de regular) para 63% (35% de ‘ótimo e bom’ + 28% de regular).
Por outro lado, o índice de avaliações negativas aumentou de 31% para 34%. A proporção de pessoas que não sabem ou preferem não opinar permaneceu estável em 2%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
O levantamento, realizado entre 5 e 9 de setembro com 2 mil brasileiros maiores de 16 anos, destacou que a avaliação positiva de Lula é mais alta entre aqueles que votaram nele nas eleições de 2022 (67%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (50%), menos escolarizados (48%) e residentes na região Nordeste (47%).
Em contraste, a avaliação negativa da gestão é mais pronunciada entre os eleitores de Jair Bolsonaro (66%), aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos (52%), moradores da região Sul (43%), pessoas com ensino superior (42%), evangélicos (42%) e autodeclarados brancos (41%).
A pesquisa também abordou a aprovação da maneira como Lula está governando. Embora a aprovação tenha caído ligeiramente de 50% para 49% desde o levantamento anterior, a desaprovação subiu de 44% para 45%. A proporção de não opinar permaneceu em 6%.
A aprovação é mais alta entre os que avaliam positivamente a gestão de Lula (96%), eleitores de Lula em 2022 (85%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (63%), moradores do Nordeste (63%) e aqueles com ensino fundamental (61%). A desaprovação é mais acentuada entre os que avaliam a administração negativamente (96%), eleitores de Bolsonaro (83%), pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (62%), moradores do Sul (57%), evangélicos (56%) e os mais escolarizados (53%).
Em relação à confiança no presidente, a pesquisa mostrou uma pequena queda, de 46% para 45%, enquanto a falta de confiança aumentou de 51% para 52%. A confiança é maior entre os que consideram a administração ótima ou boa (92%), eleitores de Lula (82%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (61%), menos escolarizados (59%), residentes no Nordeste (57%) e católicos (51%). A desconfiança é mais forte entre os que veem a gestão como ruim ou péssima (97%), eleitores de Bolsonaro (89%), quem votou em branco ou nulo (71%), pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (69%), evangélicos (64%), moradores do Sul (63%), os mais escolarizados (62%), e autodeclarados brancos (58%).
Por: 247