Defesa Civil Nacional informou que atua de forma coordenada com a Defesa Civil do Rio de Janeiro desde o início da previsão de chuvas intensas
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) rebateu neste domingo (6), por meio de nota, as alegações de que o governo federal não teria prestado auxílio aos afetados pelas fortes chuvas que atingem o estado do Rio de Janeiro.
Mais cedo, o governador Cláudio Castro acusou o governo Lula de não entrar em contato para apoiar o estado. “Eles geralmente não se interessam muito no que o povo passa ou não. Não teve nenhuma ligação para o governo do estado, nada. As preocupações deles são outras, não são geralmente da vida das pessoas”, disse ele em entrevista coletiva no sábado (5).
Segundo a nota, a Defesa Civil Nacional informou que atua de forma coordenada com a Defesa Civil do Rio de Janeiro “desde o início da previsão de chuvas intensas”.
Além disso, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do MIDR, elevou o nível de atenção e realizou, na última quarta-feira (3), uma reunião de preparação com mais de 250 representantes de órgãos municipais, estaduais e federais, diz o documento.
A nota acrescenta que desde o início das ocorrências no município de Angra dos Reis, o Cenad passou a acompanhar em tempo real a situação local, “oferecendo todo o suporte técnico e operacional necessário à Defesa Civil do município”.
Além disso, neste domingo, o governo federal reconheceu, em caráter sumário, a Situação de Emergência decretada pelo município de Angra dos Reis.
“É importante destacar que, apesar dos desafios herdados — como o orçamento de apenas R$ 25 mil deixados pela gestão anterior para ações de Defesa Civil em 2023 —, o Governo Federal, por meio da recomposição orçamentária garantida pela PEC da Transição, assegurou os recursos necessários para atender prontamente a população afetada”, diz a nota do MIDR.
“Além disso, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) destinou aproximadamente R$ 14,6 milhões em transferências de recursos para ações de socorro e assistência, entre 2023 e 2024, atendendo 12 municípios fluminenses. Os valores foram utilizados para custear alimentação, abrigamento, aluguel de veículos, kits de limpeza e de higiene pessoal, além de água mineral para as vítimas dos desastres”, detalhou o documento.
De acordo com o último balanço divulgado pela prefeitura de Angra dos Reis, há 331 pessoas desalojadas que estão em quatro abrigos municipais. A situação do município está sendo acompanhada pela Defesa Civil Nacional, que registrou acumulados de até 270 milímetros (mm) de chuva.
As condições meteorológicas melhoraram em todo o estado neste domingo, mas a Defesa Civil estadual mantém alerta de risco muito alto para Angra dos Reis e Petrópolis, e risco alto para as cidades de Mangaratiba, Teresópolis e Duque de Caxias.
Além da prefeitura de Angra dos Reis, a prefeitura de Petrópolis declarou situação de emergência por conta das fortes chuvas.
Por Brasil 247