No total, são 87 concessões no setor de infraestrutura e transportes
O governo federal tem a expectativa de realizar 87 concessões que somam um total de R$106,42 bilhões em investimentos em 2025, informa a Folha de S. Paulo. A maior parte desses recursos será destinada à repactuação de contratos antigos, um processo de renegociação de termos entre as empresas concessionárias e o governo. As repactuações de rodovias devem concentrar a maior parte do volume de investimentos, com destaque para sete grandes acordos em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).
No setor rodoviário, o Ministério dos Transportes projeta um total de 15 concessões, divididas entre novos leilões e repactuações. O volume de recursos previsto para essas rodovias chega a R$60,32 bilhões, envolvendo rodovias importantes, como as da BR-101 no Espírito Santo e Rio de Janeiro, BR-381 em São Paulo e Minas Gerais, e BR-163 nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. De acordo com o ministro Renan Filho, as repactuações de contratos antigos são tão relevantes quanto novos leilões:
“Ao resolver problemas do passado, estamos dando solução ao que virou um obstáculo nos governos anteriores”, afirmou. Ele também explicou que, antes de fechar um acordo com a concessionária, a proposta será oferecida ao mercado, promovendo mais transparência e competitividade.
Além das rodovias, o governo também está focado em novos projetos no setor portuário e aeroportuário. Para o setor portuário, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) tem como principal meta a concessão do terminal STS10 no Porto de Santos (SP), que poderá ser o maior leilão da história do setor, com investimentos superiores a R$4 bilhões. O ministro Sílvio Costa Filho destacou a importância desse projeto para o futuro do Porto de Santos: “Este novo ano tem tudo para ser o ano mais forte das concessões portuárias na história do Brasil”, afirmou.
O programa de concessões também inclui a concessão de 51 terminais de aeroportos regionais de pequeno porte. O governo espera gerar R$3,4 bilhões com esse projeto, que prevê a transferência de aeroportos em regiões como a Amazônia Legal e o Nordeste para a iniciativa privada.
Por Brasil 247