GOVERNO DO RIO REDUZ EM 5 BILHÕES DE LITROS/MÊS O DESPEJO DE ESGOTO NA BAÍA

os últimos anos, a Baía de Guanabara deixou de receber cerca de cinco bilhões de litros de esgoto não tratado por mês. (Divulgação Gov RJ)

A Baía de Guanabara voltou a respirar. Nos últimos anos, o cartão-postal do Rio de Janeiro deixou de receber cerca de cinco bilhões de litros de esgoto não tratado por mês. A mudança é resultado da implantação dos troncos coletores da Cidade Nova e de Manguinhos, obras realizadas pelo Governo do Estado por meio do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM), coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS).

Antes dessas intervenções, os resíduos eram lançados sem qualquer tipo de tratamento nos canais do mangue, que deságuam diretamente na baía. A ausência de coleta e tratamento de esgoto gerou, por décadas, sérios impactos ambientais e de saúde pública: aumento da concentração de bactérias na água, tornando-a imprópria para banho, pesca e prejudicial à vida marinha.

Na Cidade Nova, foram instalados 4,1 km de troncos coletores, com capacidade para captar 700 litros de esgoto por segundo. Esse volume é direcionado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, beneficiando diretamente cerca de 163 mil moradores dos bairros Cidade Nova, Centro, Catumbi, Rio Comprido, Estácio e Santa Teresa.

Em Manguinhos, a complementação do tronco coletor adicionou 4,45 km de tubulações, com capacidade para captar aproximadamente 1.293 litros de esgoto por segundo — o equivalente a 45 piscinas olímpicas de esgoto por dia. A ETE Alegria, que operava de forma ociosa desde sua inauguração, em 2009, passou a ser plenamente utilizada.

Com essas obras, cerca de 600 mil moradores de bairros como Bonsucesso, Benfica, Jacaré, Jacarezinho, Engenho Novo, Lins de Vasconcelos, Méier, Riachuelo, Rocha, Mangueira, Sampaio, além dos Complexos de Manguinhos e do Jacaré, passaram a contar com coleta e tratamento adequado de esgoto.

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