Entre os brasileiros que recebem de dois a cinco salários mínimos, a pesquisa Genial/Quaest de dezembro aponta 50% de reprovação contra 48% de aprovação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu como prioridade política para 2025 ampliar a própria base de apoio na classe média, onde enfrenta maior reprovação do que aprovação, conforme noticiado pela Veja.
Entre os brasileiros que recebem de dois a cinco salários mínimos – público-alvo da ofensiva do governo – a pesquisa Genial/Quaest de dezembro aponta 50% de reprovação contra 48% de aprovação. Já entre os mais pobres, o presidente mantém um índice de aprovação maior, alcançando 63%.
A estratégia central para recuperar o terreno é fortalecer a economia, mas o governo já enfrenta obstáculos. Um dos primeiros desgastes do ano foi causado pelo plano da Receita Federal de monitorar transações financeiras feitas via Pix. Apesar de negar intenções de taxação, a medida foi explorada pela oposição nas redes sociais e recebeu forte rejeição. O governo revogou a norma e anunciou ações judiciais contra propagadores de informações falsas.
Para reverter a percepção negativa, o Planalto aposta em uma proposta de impacto direto na classe média: a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, a partir do próximo ano.
“O governo fará o debate da proposta de isenção do IR para quem ganha até 5 000 reais e a compensação pelos multimilionários desse valor com o compromisso de que o resultado será neutro do ponto de vista fiscal. Ou seja, ao governo não interessa arrecadar nem um real a mais nem perder um real de arrecadação”, disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Por Brasil 247