A funcionária, que pediu para não ser identificada, atua na secretaria liderada por Symmy Larrat, nomeada por Silvio Almeida
Uma funcionária do Ministério dos Direitos Humanos denunciou à Ouvidoria da pasta que sofreu retaliação após relatar casos de assédio moral e sexual na Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, informa o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles. A denúncia foi registrada no dia 2 de setembro, durante a gestão de Silvio Almeida.
A funcionária, que pediu para não ser identificada, atua na secretaria liderada por Symmy Larrat, nomeada por Almeida. Inicialmente, ela era funcionária terceirizada e, em março deste ano, passou a ocupar o cargo de consultora, contratada diretamente pelo ministério.
A primeira denúncia de assédio foi feita à Comissão de Ética do Ministério em agosto de 2022. A funcionária e uma colega de trabalho alegaram ter sido assediadas por Oton Tássio Silva Luna, chefe de Divisão do gabinete da secretaria. Segundo os relatos, Luna teria feito comentários sobre a aparência física das funcionárias, enviado mensagens de teor pessoal fora do horário de trabalho e se aproximado de maneira inadequada.
Um ano após o registro inicial, ainda sem resposta sobre a investigação, a consultora procurou novamente a Ouvidoria do ministério, afirmando que, desde a denúncia, passou a ser alvo de retaliação. Entre as ações, ela cita ter sido obrigada a trabalhar em regime de home office, a retirada de acesso a documentos necessários para o trabalho e a falta de pagamento dos salários.
O Ministério dos Direitos Humanos e Oton Tássio Silva Luna não se manifestaram sobre o caso.
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