O Flamengo e a Prefeitura do Rio firmaram um termo de compromisso nesta segunda-feira, visando a construção de um estádio no Gasômetro. O clube planeja arrecadar cerca de R$ 500 milhões por meio do potencial construtivo da Gávea, avaliado com base no Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção). O custo total do projeto está estimado em R$ 2 bilhões.
O prefeito Eduardo Paes destacou o esforço municipal para desapropriar o terreno e negociar a transferência do potencial construtivo da Gávea para a nova área. Segundo ele, a operação permite ao Flamengo usar um direito existente na Gávea para financiar parte da construção do estádio. Apesar do avanço, o projeto será encaminhado à Câmara de Vereadores somente na próxima legislatura, em 2025.
O evento contou com lideranças como Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e representantes da prefeitura e do clube. Durante o discurso, Landim destacou que o potencial construtivo é uma importante contribuição, mas que a construção do estádio será autossustentável. O projeto inclui a venda de cadeiras cativas, naming rights e iniciativas como painéis que homenagearão torcedores contribuidores.
A expectativa é que as obras comecem dentro de um ano, após a obtenção de licenças e aprovação de estudos detalhados. A inauguração está prevista para 15 de novembro de 2029, data emblemática para o clube.
O Flamengo estima ampliar receitas com o novo estádio, que oferecerá até 31 tipos de serviços associados, contra os sete disponíveis no Maracanã atualmente. “É a realização de um sonho, com impacto positivo para o clube e seus torcedores”, concluiu Landim.