FILHO E SOBRINHO DE VEREADORES DE CAXIAS SÃO PRESOS COM PROCURAÇÃO FALSA TENTANDO RETIRAR CREDENCIAIS PARA CAMAROTE, DIZ POLÍCIA

Um terceiro homem também foi preso. o trio era monitorado pelo setor de inteligência da 14ª DP (Leblon) e foi preso no hotel pestana, em Copacabana.


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FILHO E SOBRINHO DE VEREADORES DE CAXIAS SÃO PRESOS COM PROCURAÇÃO FALSA TENTANDO RETIRAR CREDENCIAIS PARA CAMAROTE, DIZ POLÍCIA

Um terceiro homem também foi preso. O trio era monitorado pelo setor de inteligência da 14ª DP (Leblon) e foi preso no Hotel Pestana, em Copacabana.

Por Leslie Leitão, TV Globo

11/02/2024 07h54  Atualizado há uma hora

Três pessoas foram presas em flagrante, neste sábado (10), com uma procuração falsa tentando retirar ingressos para um camarote do Sambódromo. Entre os presos estão o filho e o sobrinho de dois vereadores de Duque de Caxias, segundo a polícia.

O trio era monitorado pelo setor de inteligência da 14ª DP (Leblon) e foi flagrado com o documento falso no Hotel Pestana, em Copacabana. Os ingressos eram para o camarote Rio Praia e foram adquiridos com o cartão de crédito de uma outra pessoa.

Segundo a polícia, Igor de Oliveira Sodré é filho do vereador conhecido como Carlinhos da Barreira e estava com uma Toyota Hilux em nome de terceiro.

O outro preso, segundo a polícia, é João Pedro Germano Roncato Wandermurem dos Santos, sobrinho do vereador Wendel. Ele estava com um veículo, um Porshe Macan, em nome de uma pessoa jurídica, segundo os investigadores.

Já o terceiro preso é Jhonny Esteves Barros, que tem anotação criminal por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa.

Loja fechada com credenciais falsas

Credenciais falsas do Sambódromo — Foto: Reprodução

Também no sábado, a Polícia Civil do RJ fechou uma loja de cópias no Shopping Rio Sul, em Botafogo, Zona Sul, por imprimir e plastificar credenciais falsas do Sambódromo.

Agentes da base avançada da Sapucaí, com dados de inteligência e informações da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), chegaram à Ki Cópias, no 4º piso do shopping.

“Encontramos dezenas de crachás frios da Liesa que davam acesso livre à área de desfiles, como os concedidos a profissionais da imprensa”, explicou o delegado Pedro Cassundé.

No esquema, um passe falso chega a ser vendido por até R$ 3 mil.

Crachás falsos da Liesa — Foto: Reprodução

Segundo as investigações, donos de credenciais legítimas forneciam ou vendiam o QR-Code que as validava para os falsificadores. Na loja, esse QR-Code era replicado várias vezes, e passes falsos eram montados com as fotos dos “credenciados”.

Como na Avenida não há restrição de uso de QR-Codes nas catracas, não era possível ver se um passe era legítimo ou não.

“Agora vamos dar prosseguimento à investigação para tentar descobrir qual é a gráfica que produzia a arte, quem entrega o QR-Code para que seja feita a falsificação e as pessoas que compraram. Sabemos que essa é apenas a ponta do esquema”, diz o coordenador da Projeção da Polícia Civil na Sapucaí, delegado André Neves.

A gerente e dois funcionários foram conduzidos para a base da Sapucaí para prestar esclarecimentos. Eles responderão por falsificação de documento privado.

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