FILHO DE RITA LEE EMOCIONA AO CONTAR PARA QUEM FOI ÚLTIMO AUTÓGRAFO DA CANTORA

Antônio Lee, filho mais novo de Rita Lee, emocionou os fãs da cantora ao revelar para quem foi o último autógrafo feito por ela. Em uma publicação feita neste domingo (14/5) de Dia das Mães, ele relembrou o ritual da roqueira de atender todos os fãs que pediam por sua assinatura em um papel.“Esse foi o último autógrafo da minha mãe. Quando eu era pequeno, não entendia muito bem esse ritual. Pessoas surgiam do nada com papel e caneta, mãos meio trêmulas. Ficavam hipnotizadas enquanto minha mãe fazia uns rabiscos. Depois, pegavam o papel de volta e saíam chorando, emocionadas. Por que um papel com um nome assinado causava tanta comoção?.”

“Com o tempo, o autógrafo foi cedendo espaço para as selfies no celular e vídeos mandando recado. Mas, hoje, mais do que nunca, eu entendo o barato do autógrafo. O autógrafo é analógico. É uma relíquia, um pedaço daquele momento, uma prova viva com reconhecimento de firma que o encontro realmente aconteceu”, relembrou Antônio.

Segundo Antônia, sua mãe nunca negou um autógrafo. “O pior que podia acontecer a um fã era chegar sem papel nem caneta e ela soltar o famoso “pô, bichô!?”, contou.

“Um dia, enquanto visitava ela no hospital com meu filho Arthur, de 5 anos, o assunto veio à tona. Eu comentei que a vovó Rita tinha um autógrafo muito legal, com desenho de disco voador e tudo! Ele ficou animado: ‘Eu quero um autógrafo da vovó Rita!’ E ela, claro, não negou”, recordou Antônio.

Último autógrafo de Rita Lee foi para o neto, Arthur

“Coloquei no colo dela um papel e uma caneta. As mãos estavam fracas, o punho já não tinha a mesma flexibilidade de antes. Mas ela se lançou no desafio. Primeiro, fez a dedicatória e a assinatura. Depois, o disco voador, provavelmente seu assunto preferido.”

“Ela sempre se dedicava mais nessa parte. Enquanto terminava o desenho, reclamou que a mão não obedecia como queria. Não satisfeita com o disco, tentou desenhar outro mais para a direita, só para provar a si mesma que conseguia fazer um melhor. Até que desabafou: “a mão não tá indo, saco!”.

Por- Metrópoles

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