Uma operação conjunta do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro (Crefito-2) e da Polícia Militar resultou na prisão de uma mulher de 39 anos que se passava por terapeuta ocupacional em Duque de Caxias. A falsa profissional atendia crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma clínica da cidade, utilizando documentos falsos para exercer a profissão ilegalmente.
A criminosa já havia sido identificada pelo Crefito-4 em Minas Gerais, onde usava um diploma falso de graduação em Terapia Ocupacional. Após escapar das autoridades mineiras, ela se mudou para o Rio de Janeiro e continuou atuando ilegalmente, colocando em risco a saúde e o desenvolvimento de crianças autistas.
O Crefito-2 alerta a população sobre a importância de verificar a regularidade dos profissionais de saúde. Dr. Wilen Heil e Silva, presidente do Conselho, reforça: “O atendimento de crianças autistas por terapeutas ocupacionais é essencial para o desenvolvimento da socialização e outras habilidades fundamentais. (…) É fundamental que os pais e responsáveis sempre verifiquem se o profissional está devidamente registrado no Conselho.”
A prisão destaca a necessidade de fiscalização rigorosa para proteger a população contra falsos profissionais. O Crefito-2 recomenda que, antes de iniciar qualquer tratamento, os responsáveis consultem o registro do profissional no site oficial do Conselho, garantindo a segurança e a qualidade do atendimento prestado.