Gabriel Bortoleto vive um início de temporada desafiador em sua estreia na Fórmula 1. O piloto brasileiro da Sauber ocupa a última posição no campeonato e admite que está enfrentando uma realidade bastante distinta das suas conquistas recentes nas categorias de base. Neste fim de semana, Bortoleto encara o Grande Prêmio da Arábia Saudita, no desafiador circuito urbano de Jeddah Corniche, na qual o brasileiro teve experiência recente na Fórmula 2.
“Não é fácil. Vim de dois campeonatos onde estava acostumado a estar nesta sala, mas depois da corrida, porque venci ou subi no pódio. Agora, para nós, já é um grande feito chegar ao Q2 ou lutar por um Q3”, afirmou. Bortoleto destacou que a transição para a F1 exige paciência e citou o exemplo de George Russell, que enfrentou dificuldades semelhantes no início da carreira. “Se você olhar para o Russell, ele nem pontuou no primeiro ano, se não me engano. E hoje é um dos melhores do grid. Então tudo é questão de paciência”, disse Bortoleto durante as coletivas em Jeddah.
Com os olhos voltados ao crescimento a longo prazo, Bortoleto reconhece que o momento não permite grandes ambições na pista, mas acredita que o aprendizado nestas condições também é valioso: “Agora não estou brigando por pontos — essa é a realidade. Nem eu, nem o Nico. Precisamos ajudar a equipe a apontar o desenvolvimento do carro na direção certa.” Ele mencionou ainda a evolução da Sauber em 2024 como exemplo de como atualizações eficazes podem mudar o panorama de um time.